sábado, 6 de novembro de 2010

+ de 5 Pessoas!

Eu sempre quis um grande amor pra mim.
Não esse amor romântico igual aos dos filmes e contos de fadas.

Eu sempre quis um amor original. Verdadeiro. Divertido. Diferente. Parceiro. De riso fácil e de choro também. De uma história contagiante. De uma amizade extrema. De cumplicidade. De aventura. De intimidade.

Em algum momento da minha vida, eu me perdi desse querer.
Me perdi, ao ponto de me questionar se realmente eu desejo ou desejava isso.

Talvez eu tenha, lá no fundo, uma ideia de não merecimento.
Loucura, né? Também acho.

Sou a primeira a incentivar e querer animar as pessoas.
Quero ver os que me rodeiam bem e tranquilos.
E sou feliz nas minhas tentativas, mas quando chega a minha vez, é que as coisas ficam um pouco esquisitas.

Ninguém vive sozinho. Eu, muito menos. E não sou sozinha! Sou solteira! Ser sozinha e ser solteira são duas coisas completamente distintas. Por graça divina, estou sempre muito bem amparada e acompanhada. Me sinto extremamente amada por aqueles que realmente valem a pena.

Resolvi escrever sobre isso hoje, porque parei para pensar em diversas pessoas que fazem parte da minha vida e que estão passando por momentos esquisitos como o meu. Poderia citar mais do que 5 neste exato momento.

Não que o momento e o pensamento deles, sejam iguais aos meus, mas há em todos a mesma busca. Busca por respostas e soluções. Busca por autoconhecimento e aceitação. Busca pela famosa felicidade.

Não pensem que estou triste ou amargurada. Estou apenas pensativa. Visualizando a história de cada uma dessas + de 5 pessoas que eu tanto amo e lhes desejo o encontro afortunado daquilo que tanto procuram.

3 comentários:

  1. Tu é muito querida. Tenho muita sorte. Estou cercado de "+ de 5" pessoas de nobre caráter... e tu é uma delas! Obrigado.

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  2. caramba
    quando mais eu leio teus textos, mais eu gosto do jeito que vc escreve
    entendi bem o q vc escreveu, e achei o maximo, muito bom conhecer uma mulher tão inteligente como tu
    bjs e obrigado!!!!!

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  3. Amei o que li, concordo com o comentário acima: escreves muito bem!
    Lembrei de um trecho de um livro da Martha Medeiros que estou lendo: "estou no começo do meu desespero, e só vejo dois caminhos: ou viro doida ou santa" (Adélia Prado) Às vezes também me sinto inquieta, o trecho acima é de um poema chamado "A serenata". Que narra a inquietude de uma mulher que imagina que mais cedo ou mais tarde um homem virá e arrebatará seu coração.
    Mas, ficando mais velha e experiente, se vê numa indecisão: "de que modo vou abrir a janela, se não for doida? Como a fecharei, se não for santa?"
    O fato é que se algo acontecer, haverá uma mistura de "Doidas e Santas", e o que importa é ser feliz, solteira ou não solteira.
    O importante é não ser sozinho.

    Bjos amadinha

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