sábado, 30 de outubro de 2010

Grito

Há dias estou com um "grito" preso na garganta.
Estou quase sufocando.
Tenho tentado postar aqui e não estou conseguindo.
Talvez quando eu soltar esse grito, as coisas melhorem.
Acreditem: estou tentando.

domingo, 17 de outubro de 2010

Indagações.3

Como se sabe se é amor?

Indagações.2

Qual a distância entre o amor e a paixão?

Indagações.1

Quando é que as coisas se tornaram tão complicadas?

Indagações

Por que tudo está tão vazio?

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Movimento

Tô precisando "movimentar" o coração...

Eat, Pray, Love

Pra quem não assitiu ainda, acho que vale a pena.
Terça fui assitir Comer, Rezar e Amar com 3 amigas.
Todas eu conheço há muitos anos e todas eu amo há muitos anos também.
É um privilégio ter amigas assim.
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Jamais leria o livro porque não faz meu estilo. Mas o filme é interessante.
Está muito longe de estar na lista dos filmes que amo, mas mexe com alguns sentimentos e merece respeito. Assistam e me digam vocês.
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Eu não faria nada do que a autora se aventurou a fazer.
Mas achei bacana a coragem dela em busca de si mesma.
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P.S. - O Javier Bardem vale cada centavo do ingresso! :)
Já que não vou pra Bali, vou ver se encontro ele ali em Capão da Canoa. hahahahaha

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O Passado Presente!

Quinta-feira passada, eu percorri um trajeto que durante minha infância eu fazia diariamente para ir ao colégio que estudei até a 8ª série. Este percurso me remete às lembranças de como era minha vida ao lado do meu pai que ainda estava conosco.

Rua João Manoel esquina com a rua Riachuelo
(parte do meu trajeto na infância)

 
Sempre gostei de uma boa dose de nostalgia.
O passado costuma rondar a cabeça e o coração das pessoas.
Será isso bom ou ruim?


Refiz exatamente o caminho que fazia ao sair de casa. Atravessava a rua,  subia a "lomba" da João Manoel e dobrava na Riachuelo em direção ao colégio. Engraçado que a "lomba" que parecia enorme, me pareceu tãããão pequena.


Enquanto eu caminhava fui relembrando todas as vezes que fiz este caminho e todas as lembranças que por ali ficaram. Me deu uma saudade, mas não fiquei melancólica, me aconteceu algo diferente: surgiu um sentimento de deixar o passado pra lá e pensar no que ainda não aconteceu e naquilo que ainda estou buscando.


Pensei então, numa frase do filme: "O Casamento Grego". Certamente vocês já assitiram. Tem um momento no filme em que o irmão da personagem principal diz algo mais ou menos assim:
- Não deixe o passado ditar quem você é, mas deixe-o fazer parte de quem você vai se tornar.

Bingo! Foi exatamente esta ideia que me veio inusitadamente. Não excluir o passado e saber exatamente de onde se veio é simplesmente fundamental pra juntar as pecinhas do quebra-cabeça da nossa vida, mas não é ele quem deve ditar o que somos e o que ainda queremos ser e/ou fazer.

Senti orgulho de mim mesma, por este "insight".
A vida está aí escancarando suas possibilidades.
Nem sempre conseguimos alcançá-las.
Muitas vezes, as oportunidades chegam até nós, mas algo mal resolvido lá atrás, nos impede de agarrá-las com unhas e dentes. Isso já me aconteceu muitas vezes.

Hoje quero fazer este exercício. Quero aceitar o passado como parte fundamental de quem eu me tornei, mas não quero deixar que ele "mande" e "desmande" nas minhas escolhas.

Te convido a fazer o mesmo! Vamos????

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

## Contramão - oãmartnoC ##

Meus pontos de vista, teorias e opiniões normalmente são respeitados pelas pessoas com as quais convivo. Sempre fui, desde pequena, cheia de opiniões próprias. Nunca fui do tipo que vai na onda de todo mundo. Claro que já segui modinhas, mas sempre me posicionei quanto aos meus gostos e vontades. E mesmo que as pessoas não concordem comigo, percebo um respeito e admiração pela minha maneira de me posicionar.

Ontem, achei graça pela reação de duas pessoas, quando falei de dois(inusitados) votos meus na eleição.

Meu irmão mais velho ironizando disse:
-Não! Tu não é mais minha irmã. Não acredito que tenhas votado na "Fulana".
Meu amigo, disse:
-Tu não é mais a mesma. Como é que tu votou nela?

Ri muito com as duas conversas. E achei sensacional. Não sou mais a mesma e me sinto bem em poder mudar de opinião e fazer tudo diferente quando me der na telha.
Continuo com meus posicionamentos. Sigo com minhas verdades.
Agora, que me sinto feliz e livre em poder mudar de ideia de vez em quando... Nossa! Como me sinto.
É libertador.

Tem coisas que não gosto e quem me conhece sabe:
Não uso cor-de-rosa.
Não gosto que "me peguem" pra atravessar a rua.
Detesto homens que cospem na rua. (então homens, a não ser que vocês estejam sufocando e quase morrendo asfixiados, por favor, não façam isso! É nojento!!!)
Não gosto de poluição visual.
Não curto apresentações de power point por e-mail. Prefiro textos escritos especialmente pra mim.
Detesto acomodação.
Odeio cigarro.
Nao costumo beber.
Odeio baratas.
Não gosto de escrever com canetas sem a tampa...

São coisas e coisinhas que não aprecio. Algumas delas.
Todos nós temos nossas preferências. Isso não significa que devemos passar a vida inteira, com as mesmas.
É legal também, poder estar na contramão.

Quem sabe um dia não estarei por aí desfilando com uma roupa cor-de-rosa?
Obviamente não começarei a encher a cara, fumar ou fazer carinho em uma barata.(arghhhhh)

Quebrar paradigmas tem seu valor. O fundamental é que tenha valor para quem os está quebrando. Aí sim, faz todo sentido e merece nosso aplauso.

sábado, 2 de outubro de 2010

Mulher Verde

Henri Matisse foi um grande artista francês. Pintor, escultor e desenhista. Apesar de ser amigo de Picasso, foi considerado seu maior rival, devido ao seu talento enorme.

Certo. Agora você me pergunta: Tá! E aí? Onde eu entro nesta história?
Calma! Contarei uma historinha bacana... Acompanhe.

 Li um livro há alguns anos atrás, acho que foi em 2005, que relatava um episódio na vida de Matisse.

Certa vez, ele estava em uma de suas exposições, quando percebeu um homem rindo muito diante de uma de suas telas. Intrigado, Matisse se aproximou de sua obra e do homem, perguntando o porquê da gargalhada.
 O homem que continuava rindo disse:
- É que o senhor pintou uma mulher verde!
E  Matisse, também rindo, respondeu:
- Meu senhor, não é uma mulher é um quadro...

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Matisse acreditava que artistas deveriam ter um olhar de criança.
Aquele olhar de "preocupação zero" com a cor na hora de "desenhar uma mulher". Porque afinal de contas, trata-se apenas de um desenho. Não da realidade.
A criança, quando desenha ou pinta, não se importa se desenhou as pessoas verdes, rosas ou azuis. Ela simplesmente, cria.

Toda criança é criativa.
Cabe a nós adultos, deixá-la se expressar livremente e continuar incentivando-a.
Tudo o que  uma criança realmente NÃO precisa na vida, são ideias prontas.
 
Desejo que o nosso olhar se aproxime cada vez mais deste "olhar-criança".
Desejo que possamos desenhar a nossa vida, com as cores que mais nos agradarem.
Seja nossa vida "amarela", "vermelha" ou "azul"...
O importante mesmo é não desistir de desenhá-la por conta de ideias ou comportamentos repetidos.